Aparências e ilusões

Enquanto lia ao livro A Sabedoria da Transformação, de Monja Coen, deparei-me com uma narrativa bastante curiosa. Havia um monge que, vestido como um maltrapilho, encaminhou-se para a festa do governador, para a qual fora convidado. Os guardas, ao verem-no tão mal vestido, impediram a sua passagem . Ele voltou para casa, vestiu sua melhor e mais admirável roupa e retornou para a festa, dessa vez podendo entrar. O governador o recebeu com prazer e lhe indicou a cadeira onde ele se sentaria para elevar suas preces. O monge retirou o que vestia, colocou as roupas sobre a cadeira e disse para que esperassem para que suas roupas fizessem as orações . Esse é um claro exemplo de como podemos nos enganar olhando apenas para o exterior. Não é o que vestimos o que importa, não é o carro que dirigimos que tem importância, mas o que carregamos dentro de nossos corações . Podemos nos vestir pelos mais caros e nobres tecidos, mas se temos uma alma vazia em nada conseguiremos acrescentar ...