Feridas que abrem os olhos
A dor pode nos ensinar. É claro que no começo, quando ela arde pela primeira vez, quando estamos passando pelos primeiros momentos desde que a descobrimos, ela incomoda, angustia e até arranca lágrimas. Mas é a dor de um dente, por exemplo, que pode indicar a necessidade de um tratamento efetivo para que não o percamos; é a dor de ouvido que pode acender o alerta para uma infecção; é a dor de um osso que mostra a importância de enfaixar aquele membro para que coisas piores não aconteçam. Primeiro, a dor dói, incomoda e apavora. Depois, no entanto, a dor ensina, indica e alerta. Seja física ou emocional. A dor pode ensinar.
No entanto ficamos tão focados no incômodo que ignoramos o aprendizado que poderíamos obter. Ficamos tão fixados na ardência que não conseguimos dar um novo sentido, um novo significado, ao infortúnio que sobre nossa pele arde. Não quero dizer para que ignore seu sofrimento, para que comemore quando sentir dor ou para que festeje ao invés de permitir que as lágrimas se manifestem. Quero dizer, apenas, para que, lidando com essa dor, você consiga atribuir um sentido a ela, entender o que ela quis dizer, permitir que seus olhos sejam abertos por feridas que podem abrir muito mais do que a pele. Porque é a partir da dor que podemos conhecer a real grandeza do nosso potencial. É a partir da dor que podemos identificar a verdade por trás dos olhos daqueles que nos cercam. É a partir da dor que podemos aprender sobre nós, sobre os outros, sobre o mundo! Para isso, no entanto, precisamos nos permitir a entender as adversidades da vida como mais do que adversidades – como possibilidades de ensinamento.
E nós podemos conversar muito mais sobre o assunto no episódio 25 do Coisas da Vida Podcast. Clique aqui e ouça agora mesmo!
(Texto de @Amilton.Jnior)
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