Ao fechar do livro
Você gosta de ler livros? Eu adoro! Se pudesse passaria a vida todinha mergulhado nas páginas criativas daqueles livros que nos levam a universos fantásticos nos quais tudo é possível. Ou então me aventuraria naqueles que, de forma reflexiva e inspiradora, levam-nos a uma viagem pelo nosso próprio interior! Gosto muito de ler. E gosto de pensar que a vida também se trata de um grande livro.
Mas não apenas um livro. E sim vários livros. Cada ciclo que vivemos ao longo da nossa existência corresponde a um livro que escrevemos na vida. Dessa forma você talvez esteja escrevendo o livro da sua faculdade, ou então o livro do seu noivado, ou então o livro da sua carreira! E esses livros não são escritos sequencialmente. Sua produção acontece de forma simultânea. Talvez você esteja finalizando o seu livro da faculdade enquanto inicia o livro do noivado e está no meio do livro da sua carreira! Tudo ao mesmo tempo. Na mesma hora. Sendo vivido de uma só vez.
E não é incrível? Não é bacana encerrar uma leitura, fechar o livro e depois pensar nas descobertas que fizemos e emoções que vivemos? Na vida acontece o mesmo. Talvez você tenha acabado de fechar o livro do seu namoro para começar o do noivado, e está aí, pensando nas tantas coisas emocionantes que vivera, nas tantas situações apaixonantes que jamais sairão de sua memória! É incrível poder encerrar uma história e depois nos orgulharmos pelas coisas que escrevemos ou refletirmos sobre as lições que aprendemos.
Mas acima de todos esses livros a cada ano um se inicia em primeiro de janeiro e se encerra em trinta e um de dezembro. São os anos de nossas vidas. Aqueles livros que registram nossas maiores experiências ao longo dos doze meses nos quais mergulhamos: nossos sorrisos mais espontâneos, nossas dores mais angustiantes, nossas alegrias mais contagiantes, nossas lágrimas mais amargas... Um livro repleto de vivências. Um livro nosso. E apenas nosso!
Eis que estamos prestes a finalizar o livro 2022. Como foi a sua escrita até aqui? Ainda temos alguns poucos dias pela frente, mas o que você já pôde aprender até o momento presente? Que lições levará? Pelo que será grato? O que gostaria de esquecer? Quais passagens gostaria de repetir? Quais parágrafos nunca mais quer escrever? Quais capítulos se tornaram inesquecíveis? E quais capítulos foram dolorosos demais para que sejam dignos de um remake? O que você poderá usar de inspiração para escrever o novo livro que já já se abrirá diante de sua face?
Quando escrevo livros tenho a liberdade de criar a história que eu quiser. E enquanto escrevo crio os personagens que desejo, dou a eles as características que penso e os faço viver as situações que imagino. Às vezes preciso retroceder. Reescrever. Melhorar trechos. Às vezes preciso que as personagens se revelem tremendamente humanas e sintam alegrias indescritíveis ou mergulhem em tristezas assoladoras. Preciso escrever trechos ruins. Mas também posso escrever trechos bons. Posso fazer um capítulo pesado, mas no próximo colocarei a leveza que nos faz ter esperança na vida. Posso adotar os rumos que eu quiser. Posso, depois de uma frase cruel, escrever um parágrafo de consolo!
Faça isso com o seu livro. Escreva-o como quiser!
E que tal se inspirar junto a mim para a escrita do livro 2023? Clique aqui e ouça o último episódio da primeira temporada do podcast Coisas da Vida!
Aproveito a oportunidade para agradecer pela sua companhia, leitura e audiência. Espero que as reflexões proporcionadas tenham tocado o seu coração e entrado em sua alma. Espero que, em tempos tão sombrios, eu possa ter oferecido um pouquinho da luz que ainda sinto resistir em mim. Até logo!
(Texto de @Amilton.Jnior)
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