A nossa impermanência
Se você já for um adulto, alguém que passou da fase das fantasias infantis e dos sonhos adolescentes, já deve ter entendido que tudo nessa vida é impermanente. Que as coisas não são como sempre foram e nem serão como são agora. Porque na vida tudo está em um constante movimento de transformação, de mudança, de travessia. Inclusive nós mesmos.
Porém esse é um fato que nos incomoda e desperta em nós sentimentos confusos, por vezes difíceis de suportar, amargos ao paladar. Então preferimos ignorá-lo. E ao invés de passarmos junto à vida, assumindo, assim, nossa impermanência, ficamos nos aprisionando a ideias rígidas e imutáveis sobre nós, sobre os outros e sobre o mundo. Lutamos contra a inevitabilidade da vida. E nessa luta sofremos, causamos nossas próprias feridas e não permitimos que elas sejam cicatrizadas.
Porque lutar contra a impermanência da vida é como lutar contra a força de um rio sempre em movimento. Ainda que consigamos criar uma barreira, as águas se chocarão contra ela, trincas começarão a aparecer, até que ela se partirá ao meio e o rio seguirá seu fluxo eterno.
Na vida é o mesmo. Gostemos ou não da ideia, as coisas mudam, se transformam, tomam outros significados e perdem aqueles que um dia tiveram. Nossa missão é nos abrirmos à vida. É claro que certas mudanças gerarão dores, até lágrimas, mas quando o choque passar abra os olhos e contemple o novo horizonte de possibilidades que será posto diante de si!
Vamos falar mais sobre as dores da impermanência da vida e como aceitar o fato de que somos passageiros? Clique aqui e ouça o episódio 13 do Coisas da Vida Podcast!
(Texto de @Amilton.Jnior)
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